sábado, 23 de fevereiro de 2013

SINAIS DOS TEMPOS = JESUS ESTA VOLTANDO


SINAIS DOS TEMPOS = JESUS ESTÁ VOLTANDO




“E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pe 4.7) Pedro e os outros apóstolos perceberam que tinham se aproximado dramaticamente da consumação do plano de Deus para este mundo. A referência de Pedro ao fim está expressa por um verbo em um tempo perfeito no texto grego. Isto significa a ação envolvida em uma realida­de presente, com consequências futuras. Poderíamos, com igual exatidão, interpre­tar: “Já começou o fim de todas as coisas”. Para Pedro, o fim do século era uma reali­dade presente.

A primeira vinda de Cristo deu início à consumação dos séculos (veja At 2.14-20; Hb 1.2); a segunda vinda a concluirá (Mt 24.30). Portanto, toda a era da Igreja pode ser considerada como “os últimos dias”.

As Escrituras também falam do fim como um evento futuro. O apóstolo Paulo predisse: “[...] nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1). O versí­culo inicial de Apocalipse faz referência às “coisas que brevemente devem aconte­cer” (Ap 1.1), e prossegue avisando-nos que “o tempo está próximo” (Ap 1.3). As Escrituras também apresentam a vinda de Cristo como uma realidade iminente. Cristo prometeu: “Eis que presto venho” (Ap 22.7). Ele virá repentinamente — virá pela Igreja, a qualquer momento!

Desse modo, perguntamos: Que tempo estamos vivendo agora? Pedro escreveu que Cristo foi “[...] manifestado, nestes úl­timos tempos” (1 Pe 1.20). Mas ele tam­bém se referiu à vinda de Cristo como um evento futuro, “[...] prestes para se revelai no último tempo” (1 Pedro 1.5). Ele cla­ramente via os últimos tempos como uma realidade presente e também como um evento futuro.

A Bíblia afirma três fatos básicos sobre a vinda de Cristo e a consumação dos séculos.

Em primeiro lugar, estamos vivendo os últimos dias. Cada geração de crentes vi­veu com a esperança do retorno iminente de Cristo. Nós cremos que Ele pode retor­nar para buscar-nos a qualquer momento. Não há nenhum evento profético para se cumprir antes que Ele venha arrebatar a sua Igreja. Na verdade, determinados eventos, como o retorno de Israel a sua terra, indi­cam que estamos próximos do fim.

Em segundo lugar, o calendário de Deus não é o nosso. Pedro alertou que, nos últimos dias, viriam escarnecedores questionando a promessa da segunda vin­da de Cristo (2 Pe 3.3-4). Eles rejeitarão a ideia da intervenção de Deus na histó­ria humana e sugerirão que todas as coisas avançam no seu próprio ritmo, sem Deus. Tais céticos também deixam de antecipar o juízo vindouro de Deus sobre o mundo (2 Pe 3.8-9). Mas não ousemos confundir a paciência de Deus com uma mudança em seus planos. Ele está esperando, dando às pessoas tempo para que se arrependam. A Bíblia adverte: “O que há de vir virá e não tardará” (Hb 10.37).

Em terceiro lugar, a vinda de Cristo está cada vez mais próxima. A Bíblia promete enfaticamente que Ele está vindo outra vez (Lc 12.40; Fp 3.20; Tt 2.13; Hb 9.28). As Escrituras insistem que estejamos vigilan­tes, esperando prontamente o retorno do nosso Senhor, Cada dia que passa deixa-nos um dia mais próximos. Quer Ele retome na próxima semana, quer depois de mil anos, devemos viver como se Ele voltasse hoje.


A antecipação é a chave para a pre­paração. Se realmente crermos que Jesus está vindo, desejaremos estar prepara­dos para quando Ele vier. Jesus deixou o exemplo com seu ensinamento profético através da parábola das dez virgens (Mt 25.1-13). Somente aquelas preparadas para as bodas foram convidadas para o banquete. As demais foram deixadas de lado. Jesus usou este exemplo para lembrar-nos que devemos “aguardar vi­gilantes”, visto que não conhecemos o momento da sua vinda. O arrebatamento pode acontecer a qualquer momento.


A Bíblia prediz os principais eventos futuros, e nos dá a visão geral do que virá no tempo do fim. Os detalhes específicos não são sempre claros, e devemos ser cau­telosos quanto a tentar especular além do que a própria Bíblia revela. O nosso obje­tivo é que sejamos equilibrados, sem mini­mizar nem maximizar o futuro. Não deve­mos tentar fazer a Bíblia dizer mais do que realmente está dizendo.

Aqueles que preferem uma interpretação literal da profecia preveemo retomo de Isra­el à terra, a reconstrução do Templo, o surgi­mento de um Anticristo literal, a assinatura e o rompimento de um verdadeiro tratado de paz, e a derradeira invasão de Israel, que levará à batalha do Armagedom. Não cre­mos que possamos simplesmente espirituali­zar as declarações básicas da profecia bíblica. Para nós, o arrebatamento significa “ser le­vado” ao céu (1 Ts 4.13-17) e os “mil anos” do reinado de Cristo significam literalmen­te mil anos (Ap 20.4). Não descartamos o uso de linguagem figurada ou simbólica nas passagens proféticas (tal como “o Cordeiro”, “a besta” e “o dragão”). Mas cremos que as passagens proféticas que apontam para a se­gunda vinda de Cristo referem-se a pessoas e eventos específicos, como as passagens pro­féticas que apontavam para a sua primeira vinda (como Is 53).

De acordo com o ponto de vista pré-tri- bulacional, cremos que Jesus Cristo retomará para arrebatar a Igreja, antes da Tribulação.

Ao comentar este evento espetacular, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados [gr. harpazo, “agarrados e levados”] juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estare­mos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16-17).

A imagem do futuro na profecia bíblica concentra-se em quinze predições-chave, muitas envolvendo sinais do retorno de Cristo no fim da Tribulação. Algumas des­tas profecias já se cumpriram, de modo que provavelmente estamos muito próximos do fim, porque o arrebatamento precederá o retorno final de Cristo à terra.

Propagação do Evangelho e o Cresci­mento da Igreja

Jesus fundou a Igreja e prometeu con­tinuar a edificá-la, até que Ele retornasse (Mt 16.18). Ele também predisse que o Evangelho “será pregado em todo o mun­do, em testemunho a todas as gentes” (Mt 24.14). O crescimento da Igreja e a evangelização do mundo continuarão até que o corpo de Cristo esteja completo. Nenhuma profecia nos diz exatamente quanto tempo durará a era da Igreja. Ela continuará até que o Senhor retorne, para receber a Igreja no arrebatamento.

Multiplicação da Iniqüidade e a Disse­minação do Mal

A Bíblia também prediz: que a “multi­plicação da iniquidade” continuará até o fim da era (Mt 24.12). Paulo predisse que “nos últimos dias sobrevirão tempos tra­balhosos” e então definiu estes dias como um período de incomparável cobiça, ava­reza e egoísmo (2 Tm 3.1-5). Hoje, estas profecias estão sendo cumpridas em um ritmo assombroso.

Surgimento de Falsos Profetas e das Religiões Apóstatas

O próprio Jesus advertiu sobre a vinda de “falsos Cristos” e “falsos profetas” (Mt 24-4,24). Pedro predisse: “Haverá também falsos doutores” (2 Pe 2.1). Paulo os cha­mou de “falsos apóstolos [...] obreiros frau­dulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo” (2 Co 11.13). A Bíblia parece indicar que os falsos profetas e as religiões apóstatas ficarão cada vez piores à medida que nos aproximarmos do fim (Jd 17-18).

Retomo de Israel à Terra Prometida

“E vos tirarei dentre os povos [...] das terras nas quais andais espalhados”, escre­veu Ezequiel (20.34). “Trarei a tua semente [...] das extremidades da terra”, prometeu Isaías (43.5-6). Em 1948, estas antigas profecias cumpriram-se, quando Israel se tornou novamente uma nação, depois de aproximadamente 1900 anos em exílio. Ezequiel predisse um retorno em dois está­gios: uma congregação física e um renasci­mento espiritual (Ez 37.1-14).

Conflito no Oriente Médio

A imagem geral do futuro é de turbulên­cias entre os judeus e os árabes no Oriente Médio. Jesus advertiu sobre “guerras” e “ru­mores de guerras” no futuro (veja Mt 24.6- 7). O profeta Joel predisse que as nações in­vadirão Israel nos últimos dias: “Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão” (J1 3.2-14). Ezequiel (38.1-6) anteviu uma gran­de invasão a Israel nos “últimos dias” por uma coalizão de nações: Magogue, Pérsia, Líbia, Etiópia, Gomer e Togarma. Coletivamente, os profetas previram o retomo de Israel à ter­ra, mas sob constante ameaça de ataque.

Arrebatamento da Igreja

Em alguma ocasião, não datada, no fu­turo, Jesus retornará para arrebatar a Igreja (todos os crentes) ao céu. Quando se preparava para retornar ao céu, Jesus pro- meteu: “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo” (Jo 14.3). Paulo predisse que aqueles que morreram em Cristo ressusci­tarão primeiro, e depois os crentes vivos serão “arrebatados” nas nuvens, unindo-se àqueles que ressuscitaram (1 Ts 4.13-17). O arrebatamento acontecerá “[...] num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta” (1 Co 15.52). O arrebatamento precede aTribulação e cumpre a promessa do Senhor: “Também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo” (Ap 3.10).

As Bodas de Cristo e a Igreja no Céu

Depois do arrebatamento e antes do retorno de Cristo à terra, acontecerão as “bodas do Cordeiro” no céu (Ap 19.7-9). Depois das bodas, tem lugar a “ceia das bo­das”, que parece durar sete anos, durante o período da Tribulação na terra. Cristo é o Esposo, ou Noivo, e a Igreja é a esposa, ou noiva de Cristo (veja Ef 5.25-27; 2 Co

11.2)      . Seguindo o padrão das bodas judai­cas tradicionais nos tempos bíblicos, Jesus falou do compromisso prometido, seguido pela saída do esposo, para preparar um lu­gar para a esposa, e, em seguida, o retomo repentino do esposo “à meia-noite”, para levar a esposa consigo (Mt 25.1-6).

Aparecimento do Anticristo e do Falso Profeta

Paulo prediz o surgimento do “homem do pecado” depois que aquele que o detém (o Espírito que habita na Igreja) tiver sido tirado (2 Ts 2.3-8). “Então, será revelado o iníquo”, escreve Paulo. Isto parece indicar que a identidade do Anticristo continuará sendo um mistério até depois do arrebata­mento. João o chama de “besta” em Apo­calipse 13.1-10, e de “anticristo” em 1 João 2.22. João também retrata este grande líder político sendo auxiliado pelo “falso profe­ta” — um líder religioso enganador (Ap 13.11-18). Juntos, eles enganam todo o mundo durante o período da Tribulação.

Desenvolvimento de um Sistema Global

O livro do Apocalipse prediz claramen­te que o mundo do futuro combinará uma economia global (Ap 13.16-17), um gover­no mundial (13.8; 17.1-18) e uma religião universal (13.8-12). A economia global já é uma realidade! O governo mundial está em processo de formação, sob a bandeira da democracia. Na atualidade, os Estados Unidos são o país principal no esforço para assegurar paz e segurança global. Um con­senso de religião mundial não existe hoje, mas poderia facilmente vir a desenvolver- se depois do arrebatamento. Enquanto isso, o sentimento da cristandade apóstata con­tinua a favorecer uma religião de tolerân­cia universal.

Período da Tributação

Apesar dos esforços para a paz mundial, a lei do Anticristo será marcada por guerras de destruição em massa, desastres ambien­tais e juízos divinos (Ap 6.1-16; 9.16-18). Daniel (12.1) chama o período de “tempo de angústia”. Sofonias (1.14) chama-o de “grande dia do Senhor”. Jeremias 30.7 traz a frase “tempo de angústia para Jacó”. Em João, temos “ira do Cordeiro” (Ap 6.16). A maioria dos pré-tribulacionistas encaram a Tribulação como simultânea com os sete anos da septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27). Nós acreditamos que o An­ticristo fará um tratado de paz com Israel durante este período, mas romperá o trata­do na metade da Tribulação (Dn 9.27).

Batalha do Armagedom

A imagem profética indica que uma sé­rie de guerras de destruição em massa acon­tecerá no futuro (Ap 6—18). O resultado é que metade da população do mundo será destruída (Ap 8.7; 9.16-18). No final, estas guerras culminarão em uma batalha final “no lugar que [...] se chama Armagedom” (Ap 16.16). Os montes “se derreterão” com o sangue (Is 34.3). “Todos os povos que guerrearam contra Jerusalém” serão destruídos (Zc 14.12-13). No final, o pró­prio Cristo retornará e derrotará a Besta e o Falso Profeta, lançando-os no lago de fogo (Ap 19.11-20). Satanás será preso no abis­mo por mil anos (Ap 20.1-2). Cristo ven­cerá a maior batalha na história do mundo quando derrotar os inimigos de Deus, pelo poder da sua palavra falada (Ap 19.15,21).

Retorno Triunfal de Cristo

Jesus predisse que, um dia, “aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem [...] e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória (Mt 24-30). Zacarias (14.3-4) predisse que “estarão os seus pés sobre o monte das Oli­veiras” e que “o monte das Oliveiras será fendido pelo meio”, quando Ele retornar. Isaías (63.1-4) retrata Cristo marchando em triunfo, em vestes salpicadas de sangue, no “dia da vingança”. Apocalipse 19.11-16 descreve-o vindo sobre um cavalo bran­co com a Igreja, vestida de branco, a seu lado. Ele “julga” com olhos “flamejantes” e “guerreia” com “uma aguda espada”, que entendemos que seja a sua palavra falada. Ele pisa o “lagar [...] da ira do Deus Todo- poderoso” quando vem reinar como “Rei dos reis e Senhor dos senhores”.

Reino Milenial

Os profetas do AT retrataram a futura era messiânica como um período de paz e prosperidade para Israel, quando “con­verterão as suas espadas em enxadões” e não “levantará espada nação contra na­ção” (Is 2.2-4). Eles também predisseram o Messias reinando “sobre o trono de

Davi e no seu reino” (Is 9.6-7). O NT retrata este tempo como um período em que Cristo governa a terra com sua es­posa, a Igreja, por mil anos (Ap 20.1-6). Nós “reinaremos sobre a terra” como reis e sacerdotes em Cristo (Ap 5.10). Aque­les que sobreviverem à Tribulação vive­rão no reino milenial, pois a vida na terra continuará por mil anos.

Juízo do Grande Trono Branco

Depois do reinado de mil anos, Deus permitirá que Satanás seja solto do abismo, e este tentará uma última vez derrotar o Rei­no de Deus (Ap 20.7-10). Deus irá derrotá-lo permanentemente e o lançará no lago de fogo. O reino milenial será transferido ao Reino eterno de Deus (1 Co 15.24) e o ju­ízo do Grande Trono Branco determinará a condenação eterna de todos os perdidos, de todos os tempos, aqueles cujos nomes “não foram achados escritos no livro da vida” (Ap 20.11-15). Nesta ocasião, até mesmo “a morte e o inferno” serão lançados no lago de fogo, a “segunda morte”.


A Bíblia retrata a condição eterna como uma bênção perpétua onde o paraíso é recu­perado. A “árvore da vida” é restaurada (Ap

22.2)     , e os redimidos de todos os tempos vi­vem juntos no “novo céu” e na “nova terra”, tendo a “nova Jerusalém” como sua morada central (Ap 21.1-13). Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e o seu povo não terá mais “morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap 21.4). Isaías (65.19) predisse: “nun­ca mais se ouvirá [...] voz de choro nem voz de clamor”. Deus Pai e Cristo, o Cordeiro, serão a luz e o templo da cidade eterna (Ap 21.22-23). As doze portas da cidade recebem os nomes das doze tribos de Israel, e as doze fundações recebem os nomes dos doze após­tolos, enfatizando a unidade eterna do povo redimido de Deus (Ap 21.11-14).

Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25). Esta é a gran­de promessa de Cristo. Ele nos convida a crer nEle, e promete recompensar-nos com a vida eterna (Jo 3.16; 4.36; 5.24). A Bí­blia retrata a eternidade como um lugar de grande atividade, pois estaremos servindo a Cristo para sempre.


Até que soe a trombeta, ou que a morte venha para levar-nos à eternidade, devemos fixar os olhos no Salvador (Hb 12.2). Ele é o foco da profecia da Bíblia. Os profetas predisseram a sua primeira vinda com in­crível exatidão, e fizeram o mesmo quanto à sua segunda vinda. Jesus disse: “Quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Independentemente do que aconteça no futuro, podemos estar seguros de que Jesus virá outra vez!

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